top of page
Buscar

Medindo resultados e aprendendo com dados

  • @flavia.xb
  • 23 de abr.
  • 2 min de leitura

Se o trade marketing quer se posicionar como uma área estratégica, ele precisa falar a linguagem dos números. A performance no ponto de venda não pode depender apenas de percepções ou da experiência de campo. Medir, analisar e aprender com os dados é o que diferencia uma operação mediana de uma operação de excelência.


KPIs que importam — e fazem a diferença

Dentro da rotina de trade, alguns indicadores são absolutamente fundamentais:


  • Sell-out: mais do que medir quanto a indústria vendeu para o distribuidor (sell-in), é crucial entender quanto o consumidor final realmente comprou. É o sell-out que mostra se as estratégias estão gerando tração real no mercado.

  • ROI por ação: calcular o retorno sobre cada ativação de trade permite saber o que funciona e o que só gera custo. Qual promoção realmente movimentou estoque? Qual material de PDV impulsionou conversão? Sem isso, qualquer investimento vira um tiro no escuro.

  • Índice de execução: medir a presença, a correta exposição e o cumprimento das ações planejadas no PDV. Um plano bem estruturado que não é executado como deveria é dinheiro desperdiçado.

  • Positivação: tão importante quanto vender, é vender para clientes novos. Uma boa medida das ações planejadas é crescer a positivação. Medindo o sell out, temos a visão de quanto crescemos nos clientes que já temos. Medindo a positivação, temos a visão se estamos atingindo novos clientes.

  • SKU por PDV: esse é um KPI muito relevante para a indústria, porém, a distribuição também pode se valer dela para uma visão mais apurada de quanto o estoque do cliente é ‘nosso’ e quanto é do ‘concorrente’. Válido para medir categoria, marca, indústria...


Esses KPIs não devem ser tratados isoladamente. O valor está na correlação entre eles e na capacidade de enxergar padrões e oportunidades a partir disso.


Transformando dados em inteligência com BI

Hoje, o uso de ferramentas de Business Intelligence não é mais um diferencial — é o mínimo esperado. Dashboards interativos, alimentados em tempo real, facilitam a tomada de decisão com base em dados atualizados e contextualizados.

Boas práticas incluem:

  • Painéis segmentados por canal, região e produto;

  • Alertas automáticos de performance abaixo da meta;

  • Cruzamento de dados internos (ERP, CRM) com dados externos (Nielsen, IQVIA, dados do distribuidor, auditorias de execução).


Essa inteligência não deve ficar restrita ao time de trade. Quanto mais áreas tiverem acesso à mesma visão estratégica, maior a sinergia e mais alinhadas estarão as ações de marketing, vendas e supply.


Ajuste fino e aprendizado contínuo

Uma estratégia de trade não nasce pronta. Ela é construída, testada e refinada constantemente. É o famoso ciclo de planejar → executar → medir → ajustar.

Quem tem um olhar atento para os dados consegue:

  • Antecipar rupturas e variações de demanda;

  • Redirecionar recursos para ações com maior potencial de retorno;

  • Aprender com falhas rapidamente e evitar repeti-las em grande escala.

No fim das contas, medir resultados não é apenas uma etapa de verificação — é o que alimenta o crescimento e a maturidade da estratégia. O trade marketing que domina os dados não reage ao mercado: ele lidera.

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Commentaires


  • Grey Twitter Icon
  • Grey LinkedIn Icon
  • Grey Facebook Icon

© 2035 by Talking Business. Powered and secured by Wix

bottom of page